The alga Bryothamnion seaforthii contains carbohydrates with antinociceptive activity

Bryothamnion seaforthii, a red alga common to the Northeastern coast of Brazil, was used to prepare the protein fraction F0/60 by ammonium sulfate precipitation. The chromatography of F0/60 on DEAE-Sephadel column resulted in two lectin fractions, PI and PII, which have antinociceptive properties in rodents. We determined the antinociceptive activity of the PII fraction and of a carbohydrate-containing fraction (CF) in mice. The CF was prepared from the dried algae, after digestion with 100 mM sodium acetate, pH 6.0, containing 5 mM cysteine, EDTA and 0.4 percent papain, at 60ºC. A 10 percent cetylpyridinium chloride was added to the filtrate, and the precipitate was dissolved with 2 M NaCl:ethanol (100:15, v/v) followed by the carbohydrate precipitation with ethanol. The final precipitate, in acetone, was dried at 25ºC. The PII fraction markedly inhibited acetic acid-induced abdominal writhing after ip administration (control: 27.1 ± 2.20; PII 0.1 mg/kg: 5.5 ± 1.85; 1 mg/kg: 1.6 ± 0.72 writhes/20 min) and after oral administration (control: 32.0 ± 3.32; PII 0.1 mg/kg: 13.1 ± 2.50; 1 mg/kg: 9.4 ± 3.96 writhes/20 min). PII was also effective against both phases of pain induced by 1 percent formalin (control, ip: 48.2 ± 2.40 and 27.7 ± 2.56 s; PII: 1 mg/kg, ip: 34.3 ± 5.13 and 5.6 ± 2.14 s; control, po: 44.5 ± 3.52 and 25.6 ± 2.39 s; PII 5 mg/kg, po: 26.5 ± 4.67 and 15.3 ± 3.54 s for the 1st and 2nd phases, respectively) and in the hot-plate test. The CF (ip) also displayed significant antinociceptive properties in all tests but at higher doses (1 and 5 mg/kg, ip and po). Thus, CF at the dose of 5 mg/kg significantly inhibited writhes (ip: 7.1 ± 2.47 and po: 14.5 ± 2.40 writhes/20 min) as well as the 1st (po: 19.6 ± 1.74 s) and 2nd (po: 7.1 ± 2.24 s) phases of the formalin test compared to controls ip and po. The antinociceptive effects of both the PII and CF in the formalin and hot-plate tests were prevented at least partially by pretreatment with the opioid receptor antagonist naloxone (2 mg/kg, sc). Moreover, both fractions retained antinociceptive activity in the acetic acid-induced writhing test following heating, a procedure which abolished the hemagglutinating activity of the fraction, presumably due to lectins also present. Finally, both fractions also prolonged the barbiturate-induced sleeping time...

Antinociceptive activity of sulfated carbohydrates from the red algae Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz. and B. triquetrum (S.G. Gmel.) M. Howe

We report the antinociceptive activity, determined by the writhing, formalin and hot-plate tests in mice, of crude (F0/60), lectin and carbohydrate fractions isolated by ammonium sulfate precipitation (0 to 60 percent) from Bryothamnion seaforthii and B. triquetrum, species of red algae. Not only fraction F0/60 but also lectins from both species significantly inhibited acetic acid-induced abdominal contractions after intraperitoneal or oral administrations. In the formalin test, lectins (1 and 5 mg/kg, ip, and 5 to 20 mg/kg, po) inhibited the 1st and 2nd phases (5 and 20 min, respectively), but the effect occurred predominantly on the 2nd phase. The effects of the lectins were totally or partially reversed by naloxone (2 mg/kg, sc) in the 1st and 2nd phases, respectively. Experiments performed with lectins in the absence and presence of avidin (1 mg/kg, ip) and D-mannose (1 mg/kg, ip) showed that avidin did not interfere with the effect of B. seaforthii lectin but partially reversed the effect of B. triquetrum lectin. D-Mannose completely reversed the effects of both species. F0/60 fractions from both algae significantly increased the latency time in response to thermal stimuli, and naloxone reversed antinociception, indicating the involvement of the opioid system in both the peripheral and central effects of the fractions. In the writhing test, the carbohydrate fractions were the most active, inhibiting the contractions by 71 and 79 percent (B. triquetrum) and by 46 and 69 percent (B. seaforthii) at doses of 1 and 5 mg/kg, ip, respectively. Sulfated carbohydrate fractions of B. seaforthii and B. triquetrum, containing only about 5 percent protein as contaminants, are probably responsible for the antinociceptive effects of these red algae

Presença de pestivírus e anticorpos contra pestivírus em soros e cultivos celulares / Presence of pestiviruses and antibodies to pestiviruses in sera and cell cultures

Cultivos celulares e soro utilizados como suplemento de meios de cultivo foram examinados em busca de pestivírus ou anticorpos contra pestivírus, por técnicas de isolamento de vírus e soro-neutralizaçäo, seguidas de revelaçäo por imunoperoxidase. Sete de um total de 13 partidas de linhagens celulares, incluindo células de origem bovina (MDBK, GBK, BT), ovina (FLK) e suína (SK6, PK15), apresentavam-se contaminadas com pestivírus. Uma linhagem celular de origem de rim de coelho (RK13) näo apresentou contaminaçäo. Duas de sete partidas de cultivos primários de testículos de neonatos bovinos preparados no local também se encontraram infectados. Soros de neonatos bovinos obtidos de abatedouros continham pestivírus em oito de 80 amostras e anticorpos anti-pestivírus em 15 de 80 amostras examinadas. Soro fetal bovino adquirido comercialmente de diferentes firmas apresentou anticorpos anti-pestivírus em quatro de oito amostras examinadas

Estudo da flora fúngica da comjuntiva normal, da cana-de-açúcar e de anemófilos da regiäo canavieira de Santa Rita, Paraíba, Brasil / Study of the fungi flora in conjunctiva of sugar-cane workers and in the air and leaves of the sugar-cane plants in the Northest of Brazil

O estudo da microbiotica fúngica da conjuntiva sadia de 104 trabalhadores no corte da cana-de-açucar, no município de Santa Rita, Estado da Paraíba, apresentou como conclusöes que: 1) As culturas foram positivas em 38,5% dos indivíduos. 2) O fungo filamentoso mais comumente encontrado foi o Fusarium ssp (19,65%) sendo a espécie F. solani a mais freqüente (40,0%). Dentre as leveduras, destacou-se a Candida spp (50,0%) e a espécie C. albicans (43,58%). 3) Houve predominância dos fungos leveduriformes sobre os filamentosos. 4) A média do número de colônias por placas näo foi alta, mostrando uma microbiótica reduzida em cada trabalhador. 5) Fungos reconhecidamente patogênicos para o olho fizeram parte da microbiota fúngica. Nove gêneros diferentes foram identificados, mostrando uma microbióta variada. 6) A freqüência fúngica, quando comparada aos resultados de SCARPI, mostrou grande variaçäo. 7) A maioria dos fungos encontrados na conjuntiva foram isolados também na superfície epidérmica da folha de cana-de-açucar e colmo como também no ar, mostrando a participaçäo da contaminaçäo ambiental para conjuntiva. 8) Foi significante o aumento progressivo da freqüência fúngica em conjuntiva normal com o evoluir da idade. O estudo da microbiótica fúngica da cana-de açucar, epiderme colmo e da folha demonstrou que: 1) Os fungos isolados pertenciam a 13 gêneros. 2) O fungo mais frequentemente identificado foi o Fusarium spp., sendo o F. moniliforme na epiderme do colmo da cana, e o solani na epiderme da folha de cana os mais freqüentes. 3) Há maior variaçäo no gênereo entre os fungos presentes na folha. 4) A Candida albicans foi a levedura mais encontrada. 5) Os fungos mais freqüentemente encontrados por SCARPI, foram verificados em baixa freqüência nesse estudo e vice-versa. A análise da microbióta fúngica anemófila do canavial revelou que: 1) Identificaram-se 18 variedades de gêneros; 2) O fungo mais comumente isolado foi o Fusarium, e a espécie foi F. oxysporum; 3) A freqüência média de crescimento de fungo por placa foi alta; em 20 placas expostas ao meio ambiente, 18 mostraram crescimento fúngico; 4) Candida albicans foi a levedura identificada com maior freqüência. 5) Houve grande variedade fúngica nesse estudo, em comparaçäo com o trabalho de SCARPI